quarta-feira, 31 de março de 2010

AS ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO

O prazo para que os atuais governantes das esferas municipal, estadual e federal que desejam disputar qualquer cargo eletivo esta expirando. Já tivemos algumas renuncias a mandatos, alguns pedidos de demissão de secretarias e/ou ministérios buscando a desincompatibilização imposta pela lei eleitoral.
A definição final sobre candidaturas será somente no mês de junho quando devem ocorrer as convenções partidárias. Até aqui nada é definitivo.
A formação do policial militar tem sido um fator inibidor na nossa participação no processo político, mas os mandatos se sucederam e continuamos a ser vítimas de nossa omissão. Temos sido incapazes, ou incompetentes, na forma de buscar uma aproximação com a classe política. E só nos aproximamos quando os resultados estão definidos.
Não prego que devamos assumir uma bandeira partidária, ou abraçar uma determinada candidatura exclusiva. Como cidadão temos a liberdade de escolher e apoiar os candidatos cujas propostas estejam perfeitamente ajustadas aos nossos ideais.
Como entidade representativa de classe o nosso papel deve ser de sintetizador dos anseios e aspirações da comunidade miliciana. Traduzir esse trabalho num documento que represente um programa de governo voltado à instituição Policia Militar e seus integrantes e levá-lo a todos os candidatos, independente de seu partido político e de sua posição nas pesquisas.
Para que esta iniciativa alcance o objetivo é muito importante a participação da comunidade. Não se pode deixar concentrado nas mãos do dirigente da entidade a elaboração dessa manifestação. Se for adotada essa posição os oficiais estão abrindo mão de seu direito de opinar, de reivindicar, de participar de um processo que vai influenciar a sua vida profissional e pessoal. A opinião pessoal de um dirigente de entidade nem sempre vem de encontro àquelas expectativas da grande maioria declase.
O passado já deixou marcas de medidas adotadas por dirigentes sem ouvir as pessoas que seriam atingidas pela ação. Hoje é grande o numero de oficiais lamentando e criticando. Mas o que fizeram na ocasião?
Precisamos aprender a lutar pelos nossos direitos, a buscar a satisfação de nossos interesses e isso só conseguiremos se formos unidos.
Para finalizar, lembro que na época de meu ingresso na Corporação haviam várias correntes partidárias no alto escalão, mas todos estavam unidos quando se tratava de promover a defesa da instituição e dos interesses dos policiais militares.

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