Estamos nos aproximando do dia em que devemos escolher nossos governantes. Ouvimos atentamente os discursos e propostas para a área de segurança pública por ser aquela a qual dedicamos os melhores anos de nossa vida. Tudo que se diz hoje já foi dito no passado por todos os candidatos e todas correntes partidarias. Mas, quando eleitos, no momento de traduzir suas promessas de campanha em ações efetivas ficamos decepcionados. A prática não se enquadrou com a teoria. Mas, como todo brasileiro, continuoi com a esperança por um futuro melhor.
Acredito que surgirão governos que vão entender que Polícia, seja ela Civil ou Militar, é instituição de Estado e não de Governo. Dessa forma, essas instituições terão a liberdade de executar sua atividades sem a interferência da política. Os comandos, nomeados pelo Governador, de acordo com o seu critério terão liberdade de empregar seu efetivo, distribuir o pessoal no território, premiar os bons e punir os desvios de conduta sem passar pelo constrangimentos de ter a interferência de membros de outros poderes do Estado.
Sabemos que o próximo governo, seja quem for o eleito, terá uma tarefa árdua que será resgatar a dignidade dos policiais, que no final deste governo trabalha desmotivada, desistimulada e, pior, contrariada, porque a valorização do profissional tem se fundamentado básicamente no apadrinhamento político. É a aplicação da teoria muito conhecida - "aos amigos, tudo; aos indiferentes, a lei; aos inimigos, o rigor da lei acrescida de má vontade".
Quando os comandos tiverem a liberdade de comandar temos a certeza que o maior beneficiado será o povo, pois todas as suas atenções estarão voltadas para a comunidades e as melhores condições de trabalho de seus subordinados, e não mais sujeitos aos interesses eleitoreiros de alguns que usam as intituições policiais para se manterem no poder.
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