quinta-feira, 20 de maio de 2010

MODERNIZAR É PRECISO

          O estatuto social do Clube data de 1.959. Já são passados 51 anos. Durante todo esse período foram feitas pequenas alterações, entre as quais podemos citar:
Inclusão de um inciso no artigo segundo que trata da representatividade de classe;
Acrescimo de mais um ano de mandato para a Diretoria, passou de dois para três anos;
Redução do valor da mensalidade. Do 5% do soldo de capitão para 5% do soldo de segundo tenente;
Nova alteração do valor da mensalidade, passando a ter um valor fixo e não mais vinculado a soldo.

          A Diretoria atual tem dificuldades em virtude de disposições estatutárias restritivas e, até certo ponto quase que impraticáveis.Vejam um exemplo.
         
          O Clube tem em seu patrimonio 10 (dez) lotes em Almirante Tamandaré. É um área que corresponde pouco mais de 1 alqueire. O Clube não dispõe de recursos para investir nessa área e, mesmo se o tivesse, não seria viável porque os nossos associados não iriam utilizar as benfeitorias. No entanto, somos obrigados por imposição estatutaria zelar por esse patrimonio. Para evitar possiveis invasões temos que manter um caseiro na área, precisamos manter limpo, e arcar com custos como IPTU, Energia eletrica etc. Em sintese, gastamos por ano, mais de 70% por cento do valor de um mes de mensalidade.

          Apesar disso não podemos utilizar essa área nem como garantia para um provavel emprestimo junto a qualquer instituição financeira, pois para isso é necessário a aprovação de 3/4 dos sócios patrimoniais em uma Assembleia Geral Extraordinária convocada especificamente para esse fim. Convocar a Assembleia é simples. Nossa dificuldade é reunir o número mínimo para aprovação. Há, ainda, o impedimento do uso de voto por procuração.

          Precisamos modernizar. Temos uma série de recursos que podem substituir a presença física numa Assembleia Geral. Procuração passada em cartorio com definição clara de  voto pode ser um instrumento simplificador da burocracia prevista no estatuto. Para isso é necessário alterar o estatuto para prever essa alternativa.

          Mande sua opinião para :  copmpr@gmail.com



         

CONVENIO COM A MICROCAMP

          A MICROCAMP é uma das melhores escolas de informatica, idioma e profissões do mundo. Dispõe de material didático moderno e professores qualificados.
          Oferece cursos de línguas (ingles e espanhol), informatática e outros.
          Na área de informatica são ofertados os cursos: Hardware, onde se aprende a montar, configurar e consertar computador, impressoras e notebook; Web Designe, onde se aprende a projetar, desnvolver e administrar web sites para internet e intranet.
          Oferece o Curso S.O.S Concursos no qual constam módulos de portugues, matemática, informatica, atualidades e direito.
           E, ainda, dotnet que lhes proporciona as ferramentas fundamentais para otimizar o seu dia de trabalho.
            O Clube dos Oficiais formalizou um convênio com a MICROCAMP através do qual aquela instituição de ensino oferece vagas nos cursos mencionados com um desconto de 50% no valor das mensalidades.
           Aproveite a oportunidade, atualize seu cadastro no Clube para retirar nova carteira social, pois voce vai precisar dela para fazer a matricula.
           Maiores esclarecimentos consulte: http://www.microcamphauer.com.br/, ou faça uma visita a escola. O endereço é: Rua Anne Frank, 1.507, Proximo ao terminal da Vila Hauer. Fone 3204-2888.
     

sexta-feira, 14 de maio de 2010

ANGULO DE VISÃO

          Estamos habituados a ouvir que o Clube dos Oficiais deve ser conduzido por Oficial da Reserva, pois este tem mais liberdade de agir do que um Oficial da ativa. Até certo ponto podemos concordar com essa idéia, mas é preciso deixar bem claro, e mais uma vez vamos enfatizar, que isso não é motivo para que os Oficiais do serviço ativo se afastem do Clube, ou se omitam em externar suas idéias, seus desejos, suas angustias, suas frustrações.

          Quando ocorre a passagem para a reserva remunerada os interesses pessoais e até mesmo coletivos mudam de foco. O Oficial na reserva concentra as suas discussões em apenas três temas: Salário, Previdência e Saúde.

          Se esses temas são comuns ao pessoal em atividades, apenas o salário é capaz de permitir uma unidade de pensamento, pois previdência e saúde são relegados a um segundo plano. Os jovens se imaginam em pleno vigor e creem não necessitar de imediato desses serviços. Mas, há temas que são preocupantes, tais como: crescimento profissional, acessão hierarquica, especialização, mudanças de domicilio, garantias pessoais etc, que na reserva não estamos mais preocupados.

          Há ainda, fatores institucionais que influenciam o exercicio da atividade. E ai encontramos Termo Circunstanciado, Ciclo Completo de Policia, Modificações na Legislação Penal, Justiça Militar, Unificação de Polícias, Desconstitucionalização das Policiais Militares, Desmilitarização etc.

          São temas que precisam ser discutidos para que a posição da entidade seja de conformidade com o
desejo da comunidade policial militar. Quando soubermos aproveitar o nosso espaço podemos dizer que estamos vivendo uma democracia. Se nos acomodarmos e ficarmos em silência estaremos dando oportunidade a que alguem imponha autoritariamente ideias pessoais, que muitas vezes prejudicam toda uma categoria profissional.
          Pense nisso!

USE TEU ESPAÇO

          O jogo eleitoral está cada vez mais perto de seu início. Por enquanto, temos apenas dois candidatos praticamente definidos para o Governo do Estado – Beto Richa e Orlando Pessuti. Há outros candidatos em potencial que só serão definidos após as convenções partidárias.


          O Clube dos Oficiais não tem partido e não se adota uma posição para A ou B. A escolha do candidato é pessoal. No entanto, como entidade representativa dos Oficiais de Polícia e Bombeiro Militar, nos sentimos no direito de levar a todos os candidatos uma pauta de reivindicações dos temas que interessam aos policiais militares, pois afetam direta ou indiretamente a sua vida particular e profissional.

          No entanto, não podemos tomar iniciativas sem ter a opinião dos Oficiais. Não pretendemos transformar o nosso ponto de vista como a representação da vontade da comunidade. Afinal, a maioria dos diretores do Clube já estão na reserva há algum tempo e os nossos interesses não se ajustam ao daquele pessoal que está no serviço ativo e tem um longo período pela frente na sua vida profissional.

          É importante que nos sejam repassadas informações para orientar a nossa conduta. Assim, responda o questionário. Já fizemos esta pesquisa no final do ano passado e tivemos apenas três Oficiais que responderam (não representa o deseja do maioria). Estamos insistindo porque só você pode expor o seu desejo. Ninguem mais tem a capacidade de interpretar o que você está pensando. Se não aproveitar a oportunidade não adianta ficar reclamando de uma situação ruim, nem culpando os outros pela sua omissão. Quem não lutar pelos seus ideais não tem direito de reclamar.

          Procure responder da forma mais sintética possível:

1.- Qual a tua perspectiva na carreira policial militar?

2.- Voce se sente prestigiado, internamente, no exercício de sua profissão? E externamente?

3.- A instituição oferece os meios necessário para que você exerça sua profissão com a certeza de que suas necessidades básicas estarão sendo supridas?

4.- Voce está satisfeito com a Lei de Promoção de Oficiais? Afinal é esta lei que regulamenta o seu crescimento profissional.

5.- Voce acha importante que os critérios para inscrição em Cursos de Especialização e outros seja regulamentado, de forma a dar oportunidades iguais para todos?

6.- Voce acha que o sistema de atendimento a saúde do policial militar e seus dependentes está funcionando a contento? Se não, o que pode ser feito para melhorar?

7.- O que você acha do Quadro de Organização de Distribuição de Pessoal (QODP) em vigor?

8.- Aponte outros temas que devem ser considerados.

          É no Clube que voce tem a oportunidade de abrir seu coração, externar suas angustias e frustrações. Quem não semanifesta dá a entender que está muito satisfeito.

Mande suas respostas para:

copmpr@brturbo.com.br, ou
copmpr@gmail.com.br, ou
dirceu.rubens@hotmail.com, ou
dirceu.rubens39@gmail.com.

          Estamos todas as tardes no Clube aguardando a sua visita e será um satisfação recebe-lo.

sábado, 8 de maio de 2010

NOSSA HOMENAGEM ÀS MÃES

Guardo na lembrança que logo que veio o primeiro neto e, já na reserva, passei ter o prazer de leva-lo a escola, depois para natação, para pesseios, brincadeiras e etc., meus companheiros, ainda na ativa, ficavam admirados e a fazer todos os tipos de gozações. Hoje, vejo muitos deles naquela mesma situação que eu já havia passado. Mas porque isso?

Nossa atividade profissional nos exigem dedicação exclusiva. Somos pai muito cedo. Quando estamos inciando a nossa vida profissional, assim não temos tempo para curtir nossos filhos enquanto crianças. Quando nos damos conta da nossa paternidade, nossos filhos já estão adultos e a nossa oportunidade foi perdida.

Felizmente, cada um de nós conseguiu contar com uma mulher que além de nos dar a oportunidade de ser pai, foi quem assumiu o acompanhamento do crescimento de nossos filhos. Sempre esteve ao nosso lado nos dando todo suporte para que pudessemos desempenhar bem as nossas missões. Sempre supriu com muita dedicação e sabedoria a nossa ausencia na família.

O Clube dos Oficiais sente-se na obrigação de cumprimentar todas as esposas de policiais militares que cumprem, ou cumpriram, o importante papel de mãe oferecendo tudo de si sem exigir nada em troca.

Com o crescimento e evolução da sociedade a Corporação sofreu modificação e mulheres passaram a compor o quadro de efetivo. Muitas se tornaram mães e a estas manifestamos o nosso reconhecimento pela dificil carga que é harmonizar a profissão e o sacerdócio de ser mãe. Voces merecem o nosso respeito, consideração e estima.

Parabéns a todas as mães da Polícia Militar do Paraná.
O Presidente do COPMPR

DIA DAS MÃES

Amanhã, dia 09 de maio (segundo domingo), comemora-se o Dia das Mães. O Clube dos Oficiais vem de há muitos anos promovendo um único evento social - O Jantar do Dias das Mães. Como esse evento já está se tornando uma tradição o Clube promoveu na noite de ontem (sexta- feira, 07 de maio) o Jantar do dia das Mães.

O evento foi coroado de êxito. Contamos com a presença de mais de 400 pessoas.Alguns chegaram a cntar 450. outros 48. outros 420. Ficamos realizados porque, tendo o salão capacidade para 400 pessoas.

No dia 5 de maio (quata feira) já tinhamons vendidos todos os convites, mas, mesmo assim, formamos um lista de espera. Desta lista composta por mais de 50 pessoas conseguimos acomodar quase a metade.

O ambiente foi do mais alto nível, digno de Oficiais da Polícia Militar.

Contamos com a presença do Comandante Geral da Polícia Militar e do Comandante de CPI que com suas esposas vieram dar mais brilho ao nosso jantar.

Recebemos manifestações favoráveis não apenas ao serviço de buffte, mas tambem a Banda. Não pretendemos esconder que alguns participantes tenham enotrado algum ponto de desagrado.
         
           É de nossos interesee que qualquer critica, sugestão deve ser tradizada para que possamos aperfeiçoar os proximos eventos. A todos voce que compareceram ao nosso evento os nossos agradecimentos.
O pessoal gostou, se divertiram, comeram, dançaram e curtiram um maravilhoso show com a Banda Toque de Imaginação.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Representatividade

Você que não é associado ou Oficial da corporação, venha associar-se ao Clube dos Oficiais, pois é o órgão que realmente representa você, principalmente nas questões salariais. Muitas pessoas estão tentanto se promover atrávés  daquilo que conseguimos em termos de reajuste, mas quem promoveu a assembléia geral, foi na Casa Militar,   foi ao Comando Geral  e apoiou em todas ações relativas ao assunto.
Você sabe que as dificuldades financeiras são grandes para o clube, mas mesmo assim, conseguimos promover várias reuniões em nossas instalações para resolver este grave problema que estava gerando dificuldades entre nós Oficiais.
Temos que destacar o trabalho, principalmente do Cel Hatschbach e sua diretoria, pois em momento algum deixaram de cumprir com suas obrigações, comparecendo em todas as reuniões possíveis e sempre argumentando e apresentando propostas de forma ponderada e firme, deixando algumas autoridades em xeque.
Foi com este trabalho difícil, mas gratificante que conseguimos uma grande parte do que merecíamos, portanto pedimos a você que venha associar-se ao clube, venha fazer parte da nossa equipe, venha colaborar conosco, apresente suas idéias, traga sugestões,mas antes de tudo se associe ao clube, para que tenhamos mais representatividade.


Um abraço   Vendrametto

quarta-feira, 5 de maio de 2010

RELATÓRIO FINANCEIRO DE 2.009

Concluido o balanço do ano de 2.009 podemos informar aos associados do Clube dos Oficiais o destino dado aos recursos financeiros recebidos durante o ano.

Em 2.009 foram realizadas melhorias no patrimonio da entidade não na velocidade que gostaríamos, mas de acordo com a disponibilidade de caixa. Felizmente conseguimos alcançar as metas fixadas sem comprometer as finanças do clube.

Estamos conduzindo as ações para manutenção do existente sem fazer dívidas, ou se a fizemos foram dividas de curto prazo e com capacidade de pagamento sem, portanto, comprometer os limitados recursos disponíveis.

Vejam o quanto gastamos em 2.009

Item de despesa                  Valor              %           Média Mês

Pessoal e enc.soc.           249.147,40      19,30          20.762,28

Despesas Fixas               940.925,18       72,88          78.410,43

Desp Manut.                     72.011,63          5.58           6.000,96

Despesas Eventuais           28.855,81          2.24           2.404,65

Soma                            1.290.940,22       100,0         107.578,32



As despesas com pessoal e encargos sociais compreendem: salários inclusive 13º, RPA, Férias e abono de férias, PIS, FGTS, Previdencia Social, Vale transporte, Vale alimentação e Rescisão de contrato de trabalho.

As despesas fixas são: Agua e esgoto, Energia elétrica, Telefone, Sindiclubes, Contribuição sindical, IPTU, Seguro, Tarifas bancarias, Honorários de contador, contratos (Bardusch e Plano de Saude).

As despesas de custeio e manutenção compreendem: Materiais de escritório, de limpeza, tintas, limpeza das piscinas, elétrico, e todo material necessário para manutenção e reformas.

As despesas eventuais compreendem contribuições para entidades como AMEPARANA, FENEME, Fundo de Defesa Institucional (AMEBRASIL), aquisição de móveis e equipamentos, eventos. No ano de 2.009 tivemos o pagamento de honorários de advogado para defesa do Clube numa ação indevida de cobrança de despesa realizada na administração anterior.

Para suportar esses encargos contamos com a seguinte receita em média mensal:

Item de Receita                                         Valor

Mensalidade de Oficiais da Reserva      17.800,00

Mensalidade de Oficiais da Ativa            6.500,00

Mensalidades de Civis                            2.500,00

Plano de Saúde                                    76,500,00

Locação de Ginásio e Salão de Festas    7.500,00

SOMA                                               110.800,00



Com a receita conquistada foi possível que fossem realizados os seguintes trabalhos:

Reforma dos vestiários das piscinas substituindo toda cobertura com colação, inclusive, de forro em PVC, portar nos chuveiros, substituição de louças sanitárias, nova rede elétrica, enfim, atendemos todas as exigências da vigilância sanitária.

Conclusão da reforma do piso do ginásio de esportes.

Reforma nas churrasqueiras aumentando a altura do pé direito e colocação de tijolo refratário nas churrasqueiras.

Aproveitamento de um espaço não utilizável nas churrasqueiras para instalação de um almoxarifado de material de manutenção e abertura de um local para reparos de móveis e utensílios.

Reforma das instalações da administração geral da entidade com criação de espaços adequados para abrigar a secretaria, o gabinete do presidente, sala de reunião, instalações sanitárias e serviço de copa.

Reforma da cobertura do espaço destinado a cancha de bocha para futura instalação de mais duas churrasqueiras.

Reforma da casa com frente para a Rua Frederico Maurer para atender as senhoras que se reúnem semanalmente para tarde de lazer.

Correção de vazamento no sistema hidráulico das piscinas,

Aquisição de três novos computadores para a administração do Clube.

Iniciamos o ano de 2.010 com um programa de trabalho para manutenção e melhoria do patrimonio. Já foram realizadas as seguintes benfeitorias:

Construção de uma rampa de acesso para veículos pesados a fim de atender exigências do Corpo de Bombeiros;

Reforma no Hall de entrada do Salão de Festas com substituição do piso e eliminação de um repuxo, pintura interna e colocação de iluminação de emergência.

Reforma na cobertura do Ginásio de Esportes eliminando a calha interna a fim de evitar os problemas crônicos de infiltração de água nos dias de chuva, alem da substituição de placas da cobertura que estavam danificadas.

No tocante a representatividade de classe, realizamos a Assembleia Geral Extraordinaria para discutir a situação salarial dos policiais militares.

Mantivemos um perfeito entrosamento com o Comandante Geral no sentido de oferecer ações de pressão no sentido de sensibilizar o Governo do estado na aceitação da proposta de reestruturação salarial dos policiais militares. Procuramos estimular encontros com a área técnica do governo para tratar do assunto.

Filiamos o Clube dos Oficiais à FENEME – Federação das Entidades de Oficiais Militares Estaduais. Firmamos parceria com a AVM, AMAI e AMEBRASIL no sentido de se criar no Estado o FUNDO DE DEFESA INSTITUCIONAL

Demos inicio ao Forum de Estudos Institucionais e de Segurança Publica que, apesar do início concorrido, está resumido a participação de um número muito reduzido de Oficiais.

Muito mais poderia ser feito em termos de representatividade de classe se houvesse maior participação, principalmente do pessoal do serviço ativo.

Infelizmente, não conseguimos ainda convencer que o pessoal ativo é o que mais sofre com as interferências externas. O pessoal da reserva está isento dessas influências, por isso não conseguimos alcançar os aspectos negativos para enfrentá-las.

Temos duas correntes de associados que apresentam suas reivindicações. Uma quer o Clube voltada para o social, outra para a representatividade. Os oficiais precisam participar ativamente da vida do Clube para que possamos alcançar um denominador comum e dar uma diretriz clara às nossas ações. A opinião do presidente não pode ser considerada como a verdadeira, embora sua postura tenha sido a defesa da representatividade de classe.

O Clube está aberto e aguardando a participação efetiva de todos. Se você não é sócio, agora que teve uma melhoria razoável em seu salário, venha se associar. Ligue para o Clube e você verá como é fácil se associar através da internet. (Dirceu Rubens Hatschbach - Cel RR - Presidente)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

NOTICIAS DA FENEME

          Recebemos da Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais - FENEME, as noticias a seguir postadas:

SOBRE A PEC 300.

Sáb, 01 de Maio de 2010 13:47


Boas notícias à familia policial Brasileira.

Em reunião com o Deputado Federal Michel Temer, hoje, 01 de Maio, na Festa do Trabalhador em São Paulo, o Deputado Estadual Major Olimpio recebeu o compromisso de que em 15 dias o Deputado Michel Temer colocará a PEC 300 em pauta e levará a plenário para ser votada.

Disse ainda o Deputado Michel Temer que, de uma vez por todas, poderemos ver então quem está contra e quem está a favor da Polícia Brasileira.

SOBRE O PL 05433/2009

PL-05433/2009 - Altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências. (Garante ao Policial Militar estadual o direito associativo, dispensando o dirigente eleito das suas funções para exercer mandato eletivo, pelo prazo máximo de três mandatos, na respectiva entidade.)

- 29/04/2010 Designado Relator, Dep. Major Fábio (DEM-PB)

- 30/04/2010 Prazo para Emendas ao Projeto (5 sessões ordinárias a partir de 03/05/2010)



Att.

Cap. Davanço

SOBRE O PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS.

Debatedores pedem rejeição integral de plano de direitos humanos

Palestrantes do 3º Encontro de Legisladores e Governantes pela Vida, realizado nesta quarta-feira na Câmara, afirmaram que o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) deve ter todas as suas iniciativas rejeitadas pelo Congresso, pois traz como diretrizes a descriminalização do aborto e o tratamento desse tema como uma questão de saúde pública. Para eles, o fato de o plano afrontar o direito à vida já compromete o documento integralmente.

“Essa matéria tem de ser devolvida, considerada prejudicada, porque viola o direito à vida, uma cláusula pétreaNormas constitucionais que não podem ser alteradas, ainda que por emenda à Constituição. As principais cláusulas pétreas estão previstas no artigo 60 da Constituição; entre elas, estão: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais (artigo 5°). Há polêmica no meio jurídico sobre outros dispositivos constitucionais que seriam cláusulas pétreas, especialmente os direitos sociais (artigo 6º) e outros direitos individuais dispersos pelo texto constitucional. da nossa Constituição. A proposta está toda manchada em sangue na sua concepção mais elementar”, afirmou o deputado Paes de Lira (PTC-SP). “É como uma fruta de que se aproveita pequenos pedaços, mas que está com a essência podre. Uma simples letra macula todo o plano, por menosprezar o direito à vida”, opinou o vereador carioca Márcio Pacheco (PSC), que preside a Frente ParlamentarÉ uma associação suprapartidária de pelo menos 1/3 dos integrantes do Poder Legislativo Federal destinada a aprimorar a legislação referente a um tema específico. As frentes parlamentares estão regulamentadas pelo ato 69/05, da Mesa Diretora. Toda frente tem um representante oficial. As frentes podem utilizar o espaço físico da Câmara, desde que suas atividades não interfiram no andamento dos outros trabalhos da Casa, não impliquem contratação de pessoal nem fornecimento de passagens aéreas. em Defesa da Vida da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Nem mesmo o fato de o ministro da Secretaria dos Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, ter afirmado na semana passada que o governo vai alterar pontos relacionados ao aborto no PNDH diminuiu o tom das críticas do grupo contrário ao aborto.

Para o deputado Paes de Lira, o recuo do ministro não basta. Ele defende que o plano seja todo reavaliado integralmente: “Enquanto continuar com esses propósitos, não será um plano de direitos humanos, mas um documento que atenta contra esses direitos.”

Já o deputado Miguel Martini (PHS-MG) afirmou ser contrário ao programa do governo pelo fato de se referir a um modelo social do qual discorda. “O projeto de sociedade claro no PNDH é de uma sociedade ateia, com aborto, com legalização de prostituição, com casamento gay e adoção por gays, sem direito à propriedade e com a mídia controlada. Se nós vamos deixar isso é outra história. Cabe a nós dizer não: não ao aborto, não ao casamento gay, sim à família e sim à vida”, defendeu.

Acordo internacional

O promotor de Justiça do estado de São Paulo Thiago Cintra Essado lembrou que o País aderiu ao Pacto de São José da Costa Rica, acordo internacional que tem como norma a garantia do direito à vida desde a sua concepção.

Esse acordo, disse, tem força de lei no Brasil por interpretação do Judiciário. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a prisão civil do depositário infiel porque essa determinação afronta o Pacto de São José. Assim, não é apenas o Código Penal que criminaliza o aborto, argumentou o promotor. “Dentro desse panorama jurídico, o STF deve reconhecer também a defesa da vida desde a concepção”, disse o promotor.

Lei contra abandono

Em alusão à Lei Maria da Penha, que coíbe a violência doméstica contra a mulher, o subprocurador-geral da República Cláudio Fonteles sugeriu a criação de uma “Lei Maria do Abandono”, que ampare as mulheres que não querem abortar, mas o fazem por pressão familiar ou pela situação de abandono em que vivem.

“Ouvi de mulheres pró-aborto que nenhuma mulher quer abortar, mas acaba fazendo isso por pressão ou por uma situação de abandono completo. O governo tem de dar um passo adiante para defender as mulheres contra o abandono, com centros de atendimento integral e abrigos”, defendeu Fonteles.

Anistia é irrestrita e entrou na CF antes de 1988

Por Alessandro Cristo

A anistia concedida em 1979 a crimes políticos e conexos cometidos durante a vigência do regime militar foi admitida na Constituição vigente por meio da mesma emenda constitucional que convocou a assembleia nacional constituinte, em 1985. O arremate dado pelo ministro Eros Grau em seu voto sobre a revisão da Lei de Anistia arrancou elogios de menos três dos mais experientes ministros do Supremo Tribunal Federal na sessão desta quarta-feira (28/4). “Foi o voto mais brilhante do ministro Eros Grau em toda a sua atuação na corte”, disse o ex-presidente da corte, Gilmar Mendes. O julgamento será retomado nesta quinta-feira (29/4).

O relator foi cumprimentado também pelo ministro Marco Aurélio, que fez questão de elogiá-lo quando o fim da sessão já era anunciado pelo presidente da corte, Cezar Peluso, abrindo caminho para os louvores de Gilmar Mendes e do próprio presidente da corte.

Em voto lido em mais de três horas, Eros rejeitou cada um dos argumentos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que alegou descumprimento de preceitos fundamentais da Constituição pela Lei 6.683, editada em 1979. A lei perdoou crimes cometidos por militantes e militares durante a luta contra a ditadura depois do golpe de 1964. Foram cobertos atos praticados entre 2 de setembro de 1964 e 15 de agosto de 1979, quando a norma passou a valer.

Para a OAB, o perdão não poderia incluir crimes de lesa-humanidade cometidos por agentes do Estado, como torturas, sequestros, estupros e assassinatos. A entidade afirma que os crimes dos agentes do regime não foram políticos, nem conexos, e que tratados internacionais e a própria Constituição brasileira proíbem anistia a atos dessa natureza. Além disso a OAB questionava a legitimidade do Congresso Nacional que aprovou a lei em 1979, ainda sob o regime de exceção

No entanto, para o ministro relator, único a votar na sessão desta quarta, a anistia foi confirmada pela Constituição justamente na Emenda Constitucional 26, de 1985. A EC 26, já na fase de transição para a democracia, convocou a Assembleia Nacional Constituinte que elaborou, aprovou e promulgou a Constituição de 1988. Para Eros, o parágrafo 1º do artigo 4º da emenda repetiu o que cravou o artigo 1º da Lei 6.683/1979. Ou seja, a anistia prevista na lei foi incorporada à Constituição, esvaziando os argumentos da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental da OAB.

“Esse argumento, na minha opinião, poderia estar no início do voto”, disse o ministro Gilmar Mendes, ao reconhecer a força do raciocínio. O ministro lembrou que o fenômeno da Emenda 26/1985 é estudado hoje até mesmo fora do país. No Brasil, é fruto de doutrina do jurista Tercio Sampaio Ferraz, citada por Eros, que a define como um marco fundante da nova ordem constitucional do país.

Legitimidade

O voto rebateu também a acusação da OAB de que, embora fruto de um pacto social, a lei de 1979 foi aprovada por um Congresso ilegítimo, formado por senadores nomeados pelo regime e sancionada por um general não eleito pelo povo. Eros confrontou a alegação dizendo que, se o argumento fosse levado ao pé da letra, todas as leis anteriores a 1988 teriam de ser confirmadas novamente pelo Legislativo. Nesse caminho, segundo o ministro, o próprio perdão concedido aos crimes cometidos por revolucionários contrários à ditadura também cairia.

A Lei 6.683 perdoou crimes cometidos a partir do Ato Institucional 1, que oficializou o golpe militar em 9 de abril de 1964, até a sua sanção pelo presidente João Baptista Figueiredo, em 28 de agosto de 1979. Entre militantes presos, exonerados de funções públicas ou exilados devido à corrente política que defendiam, foram beneficiados pela anistia 4,6 mil pessoas. O perdão permitiu o retorno ao país de perseguidos políticos conhecidos, como Miguel Arraes, Leonel Brizola, José Dirceu, Vladimir Palmeira, Fernando Gabeira e Betinho — o “irmão do Henfil” —, além do ex-ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, e do ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação. A ex-ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, presa e torturada, depois da lei, mesmo não tendo sido exilada, pôde voltar às suas atividades normais.

Conquista

Em longa digressão histórica, Eros bateu forte no que chamou de “OAB de hoje contra a OAB de ontem”. Segundo ele, a entidade desprezou o processo histórico pelo qual ela mesma conquistou a anistia. “Reduzir a nada essa luta é tripudiar contra os que, com assombro e coragem, na hora certa, lutaram pela anistia”, disse. “É a página mais vibrante de atividade democrática da nossa história.”

Na contextualização histórica da medida, Eros chegou a afirmar que a concessão do perdão aos militares foi o preço pago por quem queria o fim da violência. “Os subversivos tiveram que ceder à autoanistia dos militares”, resumiu. “É uma lei-medida, não uma regra para o futuro. É preciso ser interpretada segundo o momento em que foi editada.”

Rebatendo outro argumento a favor da revisão, o voto contradisse afirmações de que outras ditaduras sulamericanas tiveram seus agentes punidos mesmo depois das anistias. Segundo ele, Argentina, Uruguai e Chile editaram leis que revogaram as anistias, antes que os tribunais passassem a limpo os atos dos repressores. “Nem mesmo o STF está autorizado a reescrever leis de anistia. Só ao Legislativo incumbe escrever leis”, defendeu.

Antes de entrar no mérito de seu voto, Eros rejeitou as preliminares alegadas pela Advocacia-Geral da União, e foi acompanhado pela maioria dos ministros. O governo federal alegou falta de controvérsia sobre o assunto nos tribunais, omissão da Ordem em não refutar todo o ordenamento jurídico decorrente da Lei de Anistia, como a EC 26/1985, e não só a Lei 6.683, a falta de indicação dos responsáveis pelos abusos e a prescrição dos crimes.

Apenas o ministro Marco Aurélio reconheceu que, passados 31 anos da edição da norma, não seria mais cabível à corte opinar sobre o assunto. “Não vejo como o STF pode dar um ato declaratorio constitutivo negativo. ‘Justiça e segurança jurídica’ é um binomio. Se potencializarmos a justiça, não teremos o término dos processos. O caso é mais afeito à segurança jurídica”, afirmou.

Revisão da História

Antes da manifestação dos ministros, as partes envolvidas dividiram a tribuna em sustentações orais. O advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, afirmou que a intenção da OAB é fazer retroagir uma determinação feita quase dez anos depois pela Constituição Federal. No artigo 5º, incisos XLII e XLIV, o texto constitucional de 1988 classificou como insuscetíveis de anistia a tortura e os crimes hediondos. A Lei de Anistia foi publicada em 1979, e produziu efeitos antes da determinação constitucional atual. “Não há expressa retroatividade da impossibilidade de anistia”, disse em sua sustentação oral.

Adams também afirmou que a lei afastou os efeitos penais dos crimes, o que não quer dizer que eles serão esquecidos. “O governo não está inerte quanto a ações compensatórias às famílias das vítimas”, disse.

A mesma linha defendeu o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para quem uma revisão da lei, agora, poderia atrapalhar os esforços para revelar crimes contra militantes. O receio é que haja sonegação de documentos e informações em poder de quem pode ser incriminado caso a anistia caia. “Não é aceitável fazer análise atemporal da norma, que foi aprovada inclusive pela OAB”, afirmou.

A avaliação se refere a pareceres do ex-ministro Sepúlveda Pertence, então conselheiro federal da OAB, e do advogado Sérgio Tostes, representante do Instituto dos Advogados do Brasil, que entenderam, em nome das entidades, que a lei abrangeu todos os crimes cometidos durante o regime, inclusive “ações degradantes de violência física e moral”, como citou Gurgel.

O parecer de Pertence, aprovado pelo Conselho Federal e entregue ao Senado, afirmou também que o então projeto de lei, pela primeira vez, ampliava “o conceito de crime comum conexo a crimes políticos, para beneficiar com a anistia, não apenas os delitos comuns de motivação política, mas também os que tenham com os políticos qualquer tipo de relação”.

Já no documento emitido pelo Instituto dos Advogados do Brasil, também enviado ao Senado em 1979, o advogado Sérgio Tostes afirma que a lei “deve também abrangeer todos aqueles que, de uma forma ou de outra, estiveram envolvidos no processo de exacerbação de ânimos”.

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